Sinopse:Gareth St.Clair vive momentos difíceis. Após a morte do irmão, passa a ser o único herdeiro da fortuna do pai. Infelizmente, o ódio deste por Gareth é tanto que prefere desbaratar o seu património a vê-lo nas mãos do filho. Resta-lhe como legado um velho diário, escrito pela avó paterna, que poderá conter os segredos do seu passado e a chave para o seu futuro. O único problema é que… o diário foi escrito em italiano, uma língua que o jovem não domina de todo.
Por um golpe de sorte, Gareth conhece Hyacinth Bridgerton, a mais jovem menina do conhecido clã, que nunca recusa um desafio, embora o seu italiano deixe muito a desejar. Além disso, Gareth intriga-a, pois parece estar sempre a rir-se dela. Juntos, embrenham-se nas páginas do velho diário, mas aquilo que vão descobrir transcende as palavras escritas em papel, e manifesta-se sob a forma de um simples - mas inesquecível - beijo… Opinião: Hyacinth é hilariante, e a relação dela com o Gregory é preciosa. É o que me recordo dela - divertida e aventureira, fica bem emparelhada com Gareth. Uma vez mais, o nosso herói tem problemas com o pai e anda a tentar desvendar o passado. O livro passou-me quase ao lado, não me recordo de nenhum momento específico do mesmo. Sei que me ri, mas foi ameno. Outros da série são bem melhores.
Sinopse: Gregory Bridgerton procura a sua alma gémea. Acredita fervorosamente no amor verdadeiro, por isso não tem dúvidas de que saberá reconhecer a mulher da sua vida com facilidade. E, de facto, ao conhecer Hermione Watson, o jovem fica rendido. Mas, oh... que tragédia!, a estonteante Hermione está apaixonada por outro. É aí que entra Lucy Abernathy, a melhor amiga dela, sempre disposta a ajudar. Mesmo quando percebe que ela própria sucumbiu ao incurável romantismo de Gregory. Infelizmente, existe um outro “mas”... Pois Lucy está noiva, e tenciona colocar a honra acima dos seus sentimentos. Quanto a Gregory, no momento em que finalmente compreende que os desígnios do coração são mais intrincados do que pensava, já a sua amada vai a caminho do altar. Será que é demasiado tarde? "A Caminho do Altar" é o oitavo volume da deliciosa série protagonizada pela família Bridgerton.
Opinião:É um 3,5, mas não creio que chegue a 4. Penso que seja o encerrar da série Bridgerton, que me entreteu durante longas horas, ao longo de 8 livros com pelo menos 350 páginas cada. Gostaria de ter tido um vislumbre de toda a família junta, mas a autora não nos brindou com esse bombom. Não faz mal, teria sido tudo demasiado perfeito. Não deve ser fácil criar oito personagens principais masculinos e oito personagens principais femininos numa série em que os cenários e as circunstâncias pouco se alteram. Gabo-lhe isso. Porém, quando chegamos a Gregory e Lucinda, só restam os pequenos detalhes, porque as personalidades fortes já tinham todas desfilado nos outros volumes. Gregory é o quarto irmão Bridgerton (Anthony, Bennedict e Colin já encontraram a felicidade) e, dado o historial da família, está convicto de que encontrará o verdadeiro amor. Mas isso do amor é uma estrada tortuosa, e tantas vezes uma pessoa se engana a si própria porque não é capaz de ver fundo o suficiente dentro de si próprio...
Não é o pior livro da série (não me recordo do da Eloise e do da Hyacinth, pelo que considero que foram mais fracos), mas está longe das emoções proporcionadas pela Daphne e o Simon, a Penelope e o Colin, ou mesmo a Sophie e o Bennedict. Ainda assim, a escritora foi competente ao criar a intriga principal, o enredo foi denso q.b. Claro que tudo evolui à velocidade da luz - estes amores-relâmpago... Mas aqui entende-se que há um esforço para se criar a ideia de "amor construído". Ainda que só tenham passado quatro ou cinco dias desde que se conhecem... Vou sentir falta desta família. Estes livros trazem-me alguma paz, porque dão sempre a ilusão de que os nossos sonhos se vão cumprir e que o final feliz esta aí para todos. Classificação: 3,5***/**
Sinopse:Sir Phillip sabia que Eloise Bridgerton tinha já 28 anos e era, pois claro, uma solteirona. Foi por isso mesmo que pediu a sua mão em casamento. Sir Phillip partiu do princípio de que Eloise estaria desesperada por casar e não seria exigente ou caprichosa. Só que… estava enganado. No dia em que ela lhe aparece à porta, torna-se óbvio que é tudo menos modesta e recatada. E quando Eloise finalmente para de falar, ele percebe, rendido, que o que mais deseja é… beijá-la. É que, quando recebeu a tão inesperada proposta, Eloise ficou perplexa. Afinal, nem sequer se conheciam pessoalmente. Mas depois… o seu coração levou a melhor e quando dá por si está numa carruagem alugada, rumo àquele que pensa poder ser o homem dos seus sonhos. Só que… estava enganada. Embora Sir Phillip seja atraente, é certo, é também um bruto, um rude e temperamental bruto, o oposto dos gentis cavalheiros que a cortejam em Londres. Mas quando ele sorri… e quando a beija… o resto do mundo evapora-se e Eloise não consegue evitar a pergunta: será que este pesadelo de homem é, afinal, o homem dos seus sonhos?
Opinião: Tratando-se de um livro da Julia Quinn, é certo que gostaria dele. Já tinha lido algumas reviews a respeito deste livro, e não me parece que tenha sido o favorito de muitas pessoas no Goodreads. Contudo, foi um dos meus favoritos da saga dos irmãos Bridgerton, lado a lado com a história da Daphne e do Simon, e do Colin e da Penelope. Achei a Eloisa uma personagem forte, bem construída, convicta e de grande dignidade. E o Phillip pouco tem dos heróis comuns destas novelas, posto que não é um vagabundo libertino, nem se propõe a corromper a mocinha. É um viúvo a braços com duas crianças complicadas, um botânico demasiado afogado nas suas lides para dedicar algum tempo aos filhos, e isso corrói-o de culpa. Precisa de uma mãe para os filhos mas, conforme vai conhecendo Eloisa, começa a entender que está há tempo demais sem contacto humano e sem os abalos habituais que as relações amorosas causam a quem os experiencia. O livro é tão terno quanto divertido, a Julia tem esse dom; o de me pôr a rir às gargalhadas a meio da noite. Depois aperta-me o coração, e é por isso que continuo a lê-la, para experienciar emoções através da mestria da pena dela neste género. Há, contudo, algo que não gostei no livro. Perdoem-me por tentar descortinar ideologias e responsabilidade social na ficção, mas isto de facto assustou-me. Phillip fora anteriormente casado, a esposa, Marina, suicidara-se. Pelo quadro de apatia, choros contantes e isolamento, diagnostico-a facilmente com depressão. A autora menciona que tudo isto se intensificara após o nascimento das crianças, pelo que penso que poderia querer referir-se a uma depressão pós-parto que, não curada, levou ao desespero final. O que é que detestei aqui? Ninguém chega realmente a falar mal da Marina, mas culpabilizam-na pelo seu estado. Recriminam-na, passam longos diálogos a comparar essa mulher “triste”, na realidade doente, ao furacão de alegria que é a Eloisa. Este homem diz que tentara tudo (não sei ao certo o quê), e que Marina decidira não lutar. A autora apresenta-nos aqui uma pessoa com uma doença do foro psiquiátrico e o seu marido, que não a compreende, não sabe apoiá-la, e se regozija (embora não de forma aberta) pela sua partida. Chega a dizer que não quer rodear-se novamente de pessoas “tristes”, e que tudo o que almeja é uma esposa feliz. Fiquei triste com esta abordagem superficial que a autora fez ao tema “depressão”. Basicamente deu a entender que o ideal é partirmos para outra, que essas pessoas estão condenadas à partida e não têm nada para oferecer que não angústia e sofrimento a quem se preocupa com elas. Este fantasma de preconceito assombrou-me durante todo o livro. Isso e uma cena mais para o final, em que “flores” e “centenas” são mencionadas na mesma frase, recordou-me que o livro deve ser levado com leviandade, e por isso não poderia atribuir-lhe cinco estrelas.
Opinião: A Grande Revelaçãoera, pelo menos por mim, o livro mais esperadoda série Bridgerton. Afinal, é a história da discreta Penelope e do seu amor desempre, o Colin. Não gosto de fazer exposições de opinião a revelar a históriatoda, mas tenho de revelar uns pontinhos desta.
O mais importante é saberem que onome do livro se deve ao desmascarar de Lady Whistledown, que é, de facto,alguém bastante inesperado. Mesmo eu, que já havia lido o livro em Inglês, jáme tinha esquecido de quem era a infame aristocrata.
Neste livro o Colin regressa deoutra das suas viagens e está com trinta e três anos. Não é pragmático como oirmão mais velho, Anthony, nem um tolo romântico como o outro irmão, Benedict,mas também não anseia (nem sente repulsa) por casar-se. Sente apenas que aindanão encontrou a mulher ideal e, de repente, Penelope revela-se. Isto porque,aos vinte e seis, a jovem perdeu qualquer esperança de se casar e finalmentecomeça a dizer o que lhe passa pela cabeça, tornou-se independente e dona doseu próprio nariz.
É neste contexto que os dois seaproximam como amigos e que entendem que, apesar de ele sempre a ter visto comoa grande amiga da sua irmã mais nova, e ela sempre o ter tido como o homem ideal,o príncipe dos seus sonhos, há muito que desconhecem sobre o ombro. Vão-setornando mais nítidos aos olhos do outro, vão entendendo que ninguém éperfeito. Tudo regado a muitas risadas, mas também pontuado por momentos dereflexão e dilemas pertinentes. A Quinn não aposta em casais tolos que discutempor tudo e por nada, e é isso que gosto nos livros dela. É o “eu amo-te, masneste momento não gosto de ti nem concordo contigo”.
Enfim, foi uma leitura prazerosa,despachei-o desde ontem à noite (li 299 páginas de seguida, eu, que não lianada na íntegra desde Outubro, e mesmo aí devo admitir que pulei algumaspáginas de conversa fiada) e a hora em que cheguei a casa hoje.
Gostei muito e fiquei na dúvidase a série encerra aqui ou prossegue com as histórias da Eloise, da Francesca eda Hyacinth, bem como do Gregory. Pelo que vejo no Goodreads, foram os menospopulares.
Não consigo atribuir 5* ao livro porque, apesar de ser o meu favorito da série, apesar de terno e de ambas as personagens principais, bem como quase todas as secundárias também, serem excepcionalmente bem criadas, falta qualquer coisa. Qualquer coisa que a Sherry Thomas consegue com naturalidade - um certo desalento de alma, sentido de sobrevivência, luta pelo que se quer. A Lisa Kleypas também trabalha muito bem a química dos seus casais, falo sobretudo do Simon e da Anabelle (1º livro) e se me ponho a falar no St. Vincent e na Evangeline nunca mais me calo (3º llivro)...!
Sinopse: O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há... não pode ser!?? ...mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta... Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown, Colin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê- lo... e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz. ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina. CLASSIFICAÇÃO: 4****
Synopsis:Penelope Featherington has secretlyadored her best friend's brother for . . . well, it feels like forever. Afterhalf a lifetime of watching Colin Bridgerton from afar, she thinks she knowseverything about him, until she stumbles across his deepest secret . . . andfears she doesn't know him at all.
ColinBridgerton is tired of being thought nothing but an empty-headed charmer, tiredof everyone's preoccupation with the notorious gossip columnist LadyWhistledown, who can't seem to publish an edition without mentioning him in thefirst paragraph.
Butwhen Colin returns to London from a trip aboard, he discovers nothing in hislife is quite the same, especially Penelope Featherington, the girl hauntinghis dreams!
Andwhen he discovers that Penelope has secrets of her own, this elusive bachelormust decide . . . is she his biggest threat, or his promise of a happy ending?
Opinião: O que gostei mais a respeito deste livro foi o facto de ter prestado tantaatenção ao Colin e à Penelope nos anteriores. O destino estava sempre acolocá-la a suspirar por ele e a refazer-se das ofensas que ele - não pormaldade mas por descuido - lhe incutia. A Penelope é a ovelha negra dasociedade Londrina. Neste livro está com 28 anos, é uma solteirona que deixoude se importar se sai ou não acompanhada de casa. O Colin acabou de regressarde uma viagem ao Chipre. Como já tem trinta e três anos a mãe parece maisinclinada em dar-lhe uma trégua.
É neste contexto que ele a Penelope começam a aproximar-se. Ele sente-se emdívida para com ela devido às grosserias que cometeu ao longo dos doze anos emque ela o admirou secretamente. O “amor” não foi apressado, nem a afeição doColin foi justificada por uma mudança drástica da parte da Penelope (do géneroemagrecer ou passar a vestir-se melhor). É ele que admite que muda e que lhe vêqualidades que só agora é capaz de valorizar. A Penelope havia desistido porcompleto. É interessante vê-la revelar-se aos poucos, agora que é assumidamentesolteirona e não tem nada a perder, e também agora que já não tem ilusõesromânticas quanto ao Colin. Finalmente é livre de abrir a boca e dizer o quelhe vai na cabeça. Acabamos por descobrir que parte do seu espírito menossubmisso já lá estava.
Este é o livro da série em que depositei mais esperanças. Talvez porque oColin tivesse tanto que se desculpar para com a Penelope... e como ia um homemtão popular e divertido encontrar algum estímulo numa mosca morta como aPenelope???
Neste livro também descobrimos, finalmente, quem é Lady Whistledown. Nãofaço ideia se continuará a fazer comentários argutos nos próximos livros,porque desmascarada ser-lhe-á mais difícil criticar os vestidos das senhoras.
Não sei... penso que as histórias do Simon e da Daphne, do Benedict e daSophie, foram bem mais bonitas. Talvez a Julia tenha posto mais alma nelas.Talvez as minhas expectativas estivessem demasiado altas.
English version: What I liked the most about this book was the fact that I paid a lot ofattention to Colin and Penelope in the other volumes. Fate was always makingher long for him as well as she'd get back on her feet from his last offense -not that he meant it, but he was way too clumsy to avoid it. Penelope is theblack sheep of London's society. In this book she's 28, an old maid who juststop worrying about leaving home without a chaperone for a walk. Colin just gothome from a trip to Cyprus. Since he's already 33, his mother finally gives hima break from the "bride's hunt".
This is thecontext in which the two of them start spending more time together. He feels heowes her an apology due to the ruthless way he've been threating her at times,during the last twelve years in which she loved him secretly. Love was notrushed and Colin's affection was not justified by a drastic change inPenelope's way (like losing weight or dressing up better). It's him who admitshe has changed and who admits he's now able to see her qualities as he wasn'tbefore. Penelope gave up completely. It is interesting to see her revealherself; she's unassumingly a maid and she has nothing to lose, she has evenput aside her romantic illusions towards Colin. She's now free to open hermouth to whatever she intends to say. We end up finding out that there isn'tmuch bondage on her true spirit.
This is the bookfrom these series that I've put more expectations on. Maybe because Colin hadto make it up to Penelope for all the times his comments hurt her. And howwould such a popular and funny man ever find amusement in a wallflower likePenelope???
In this bookyou'll also find who is Lady Whistledown - finally! I have no idea if, from nowon, she'll continue criticizing the ladies gowns on balls.
I don't know Ijust... I think Simon and Daphne, Benedict and Sophie... their stories whereprettier. Maybe Quinn put more soul into them. Or maybe my expectations wereway too high.
Sinopse: Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophie não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite. Desde essa noite mágica, também Benedict se rendeu à paixão. O jovem ficou até imune aos encantos das outras mulheres, exceção feita... talvez... aos de uma certa criada, que ele galantemente salva de uma situação desagradável. Benedict tinha jurado tudo fazer para encontrar e casar com a misteriosa donzela do baile, mas esta criada arrebatadora fá-lo vacilar. Ele está perante a decisão mais importante da sua vida. Tem de escolher entre a realidade e o sonho, entre o que os seus olhos veem e o que o seu coração sente. Ou talvez não...
Opinião: O que guardosempre dos livros da Julia Quinn são as gargalhadas. As situações caricatas e oaperto no peito quando as personagens finalmente metem o humor de lado para seabrirem perante as outras.
Gostei muito deste livro.Lembra-me a versão da Renee Olstead do “When I fall in love”. É um livroromântico – o mais romântico que li em anos – sonhador, doce e angustiante emdiversas partes. Adorei a Sophie, apaixonei-me pelo Benedict à terceira página,adorei a condução da história deles.
O Benedict é o segundo dosirmãos Bridgerton, com uma mãe que dedica todos os seus recursos à “caça aocônjuge” para os filhos. Neste livro também ela revelou outra faceta sua ao dara entender que foi uma mulher muito feliz com o marido e que, por isso, desejafelicidade sentimental aos filhos acima de tudo. Quanto a Sophie, é uma filhabastarda de conde, maltratada pela Madrasta.
A Cinderela… Bom, nem seibem que diga da Cinderela. Em pequena alugava o filme todos os fins-de-semana.Pais e irmãos mais do que saturados daquela criatura submissa. Este livrocomeçou como se estivesse perante a história da Cinderella, com uma Sophie maltradae dócil. Entretanto revelou-se de carácter forte e batalhador, sem os arrufosidióticos de personagens como a Pegeen (Patricia Cabot). Benedict é um artista,um romântico. Todo ele padrões morais e respeitabilidade. Adorei deslindar o modocomo ele se debatia entre a misteriosa mulher que conhecera num baile – e quese eclipsara – e a criada que vivia sob o tecto das suas irmãs.
Suspirei, ri àsgargalhadas, apaixonei-me pelo Benedict, quis torcer o pescoço à madrasta(Araminta) e bater as palmas a uma das meias-irmãs (Posy). Aconselho aosromânticos! Não atribuo 5 porque faltou ali um pozinho mágico qualquer... Talvez consiga finalmente dar essa classificação à Quinn com o Colin e a Penelope.
Sinopse:A sensata Kate Sheffield está decidida a encontrar para a sua meia-irmã Edwinaum marido de reputação impecável. Mal ela sabe que o visconde AnthonyBridgerton já traçou um plano... que inclui a belíssima jovem! E ele não estáhabituado a ser contrariado... Embora Anthony seja o solteirão mais cobiçado datemporada, a sua reputação de mulherengo perturba Kate. Ela terá de agirrapidamente, pois Edwina vê com muito bons olhos os avanços do visconde. MasEdwina fez uma promessa que não está disposta a quebrar: nunca casará sem abênção de Kate. Cabe, pois, a Anthony convencer aquela que (espera) será a suafutura cunhada. Ele é um homem determinado e seguro de si... e não contavaencontrar uma adversária à sua altura. Frente a frente, Kate e Anthony apercebem-sede que têm mais em comum do que imaginaram. Mas o que os une ameaça separá-lospara sempre…
Opinião:A Julia Quinn já tinha conquistado um lugar no meu coração com o Crónica de Paixões e Caprichos. Acontece que, em certa medida, o ritmo é o mesmo. Aspersonagens são adoráveis – a seu modo únicas –, mas o enredo pareceu-me um poucosemelhante ao anterior. E com isto digo um homem atormentado por motivosligados ao pai a deixar que isso se interponha, à semelhança do romanceanterior da série, entre si e a felicidade ao lado da mulher que ama.
AKate é, de facto, sensata, mas a relação dela e da Edwina peca um pouco –talvez por ser tão apregoada na sinopse. Há raros momentos entre as duas e nãochega a existir de facto um conflito relacionado com o Anthony. A modos que oamor dos dois não tem grandes obstáculos se não eles mesmos, porque as mães e asociedade em geral estão de acordo. A própria Edwina acaba por serconvenientemente emparelhada com outro senhor… Enfim, estou a falar demais?
Nãoatribuo 5 porque esse lugar, nos romances históricos, continua a estarreservado para as minhas meninas do costume – Sherry Thomas, Laura Lee Guhrke eLisa Kleypas com as Wallflowers (apropósito, o segundo livro sai agora em Outubro! Título vergonhosamentelamentável, assim como o primeiro, porque a série tem tão mais classe do que osmesmos sugerem!). Atribuo 4 porque, a partir do meio, a leitura tornou-secompulsiva, fácil de absorver, nada aborrecida. Ri-me muitas vezes, gosteibastante do Anthony e acho-o, assim como à Kate, muito humanos. E os irmãosBridgerton são uma risada que só…! Continuo ansiosamente à espera do enlace doColin e da Penelope no quarto volume…
Sinopse:As mães casamenteiras da alta sociedade londrina estão ao rubro: Simon Basset, o atraente (e solteiro!) duque de Hastings, está de volta a Inglaterra. O jovem aristocrata mal sabe o que o espera pois a perseguição das enérgicas senhoras é implacável. Mas Simon não pretende abdicar da sua liberdade tão cedo…Igualmente atormentada pela pressão social, a adorável Daphne Bridgerton sonha ainda com um casamento de amor, embora a sua espera por um príncipe encantado comece já a ser alvo de mexericos. Juntos, os jovens decidem fingir um noivado, o que garantirá paz e sossego a Simon e fará de Daphne a mais cobiçada jovem da temporada. Mas, entre salões de baile e passeios ao luar, a paixão entre ambos rapidamente deixa de ser ficção para se tornar bem real. E embora Daphne comece a pensar em alterar ligeiramente os seus planos iniciais, Simon debate-se com um segredo que pode ser fatal…
Opinião:Uma vez que eu já litantosromances históricos (isto é, houve umaaltura - chamada faculdade, boa vida! - em que diariamente baixava um livro esó dormia quando acabasse de o ler, em pt-br, em pt, em inglês) parece que jánem sei distingui-los. Pareceu-me que já o tinha lido devido a alguns momentosque tiveram lugar. O livro é tantas coisas... Hilariante, é o mais óbvio,mas também tem uma história bem elaborada, tem momentos em que me deixouangustiada, tem uma profundidade humana muito bem vinda nesta espécie de obra etem um casal de protagonistas que, ao contrário de tantos livros do género,conseguem manter algum decoro até serem livres de se enrolar. Adorei a Daphne,era muito directa, muito sensata, muito amiga de rir, e arrasta o Simon paraisso: para a leveza de espírito e para as gargalhadas. Eu já não sabia se davagargalhadas à noite porque achava graça às parvoíces deles ou porque estavamperdidos de riso. É um livro muito bem disposto, com a dose certa de romancee de discussão - e o que dizer dos três irmãos da Daphne? Anthony, Benedict eColin, sempre em cima do acontecimento e sempre prontos a exigir explicações aoSimon... ou ainda o que dizer da Violet, mãe dos irmãos, sempre em cima dosrapazes?
Dentro dogénero, hesitei muito entre 4 e 5 estrelas, porque, para mim, 5 estrelas semhesitação é O Casamento do Ano (Laura Lee Guhrke), Desejo Subtil (LisaKleypas), o Um Amor Quase Perfeito e o Promessas de Amor, da Sherry Thomas.Estou ansiosamente à espera do próximo da Quinn.