Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Castelos de Letras

Em torno das minhas leituras!

Castelos de Letras

Em torno das minhas leituras!

#297 HUNTER, Madeline, O Mestre e a Aprendiza

500_9789892354675_o_mestre_e_a_aprendiza.jpg

Sinopse: No momento em que Rhys vê Joan no mercado a vender as suas delicadas peças de cerâmica, sente-se enfeitiçado. Não podia imaginar que, poucos dias depois, viria a salvar a mesma jovem da tortura de um povo impiedoso, disposto a castigá-la por um crime que não cometeu. Com ternura, cuida das feridas do seu corpo e da sua alma, e vontade não lhe falta de fazer muito mais…

Joan não lhe revela que em tempos viveu uma vida mais próspera. Por força das circunstâncias, trabalha agora às ordens de um amo, mas não desistiu de vingar os crimes que arruinaram a sua família. Quando descobre que Rhys se encontrou com o seu empregador e comprou o seu contrato de aprendiza, Joan fica furiosa, mas está decidida a não sucumbir aos encantos do belo homem. O seu corpo, porém, pede o contrário…made conseguirá ela evitar ser subjugada pelo forte desejo que sente?

 

Opinião: Há muitos anos li outros livros que agora sei pertencer a esta série "Medieval" - [book:Casamento de Conveniência|7856911], de que gostei bastante, [book:O Protector (Medieval Series|11195030], [book:Mil Noites de Paixão (Medieval Series|13361134], de que não gostei tanto.

Volvidos tantos anos, volto a apreciar este tipo de enredo por parte da autora. Temos conspirações na corte, golpes de Estado, um ambiente muito bem criado e cheio de pormenores históricos. Li algures que a autora é Professa de História, o que me parece bastante compreensível.

Neste romance, temos outra história madura de duas personagens com substância, cujos objetivos e interesses na vida vão muito além da paixão que se desenvolve ao longo das páginas, mas chegam a ser postos em causa pela mesma. Gosto de personagens com várias camadas, complexas, que não se entregam com facilidade e que vão evoluíndo ao longo da narrativa. Destaco o tom quase poético - e espiritual - que o livro alcança quando a autora descreve a dedicação que os dois protagonistas sentem pela sua arte. Ele esculpe em pedra, ela faz figurinhas de barro / argila. Figuras religiosas às quais imprimem a humanidade possível. É a catarse que essa arte lhes oferece que é comovente e palpável - percebe-se que a autora investiu bastante na construção emocional dos protagonistas.

Joan, a Ceramista, e Rhys, o maçon, são duas personagens com uma solidez histórica muito interessante, e o romance (bem como as partes picantes) está bem desenvolvido. É positivo que se crie uma história de amor ambientada na Idade Medieval sem que a mesma grite <i> machismo</i>. Essa contemporaneidade do romance é um feito, nem sempre bem conseguido noutros volumes, inclusive da mesma autora.

Classificação: 4/5*****

#296 HUNTER, Madeline, Alto Moreno e Provocador

Opinião: Gostei muito desta abordagem da Madeline Hunter ao romance histórico-erótico. Por fim, a donzela não é virgem, nem indefesa. Não há mal-entendidos, não há diz-que-disse, não chega sequer a haver mentiras. Transparente, com os dilemas interiores essenciais ao enredo.

500_9789892342917_alto_moreno_e_provocador.jpg

Sinopse: Ives, filho de um duque, é um advogado de renome. Dedicado e imperturbável, consta que é apenas na intimidade que satisfaz os seus apetites mais insaciáveis. Quando Padua Belvoir tenta contratá-lo para defender o pai dela, é com espanto que descobre que ele já está a trabalhar no caso… mas como advogado da acusação!

Para Padua trata-se de um golpe terrível. Na sua luta para provar a inocência do pai e salvá-lo da forca, rapidamente percebe que Ives não só não a poderá ajudar, como é o seu mais temido adversário… quanto mais não seja pelo seu olhar arrasador, que a deixa tentada a ceder-lhe… tudo.

Alto, Moreno e Provocador apresenta-nos a mais um irmão prestes a sucumbir à flecha de Cupido… Trata-se de Madeline Hunter no seu melhor!

Classificação: 4/5*****

#292 HUNTER, Madeline, Nobre e Poderoso

500x.jfif

Sinopse: Suspeito do assassinato do irmão, Lancelot (Lance) Hemingford, duque de Aylesbury, não vê outra solução senão o anonimato. Desgostoso, o jovem troca a vida rebelde de Londres pela quietude do campo. Mas assim que surge uma oportunidade de limpar o seu nome, ele não hesita. A única coisa que tem a fazer é propor casamento à sobrinha de um vizinho… Tarefa fácil e potencialmente interessante, pois Lance não resiste ao desafio de seduzir uma donzela relutante.

Marianne Radley, que depende do tio para sobreviver, vê-se agora encurralada. A jovem não tem outra alternativa que não a de aceitar a mão de Lance. Mas Marianne tem um plano: tenciona descobrir os segredos mais sórdidos do futuro marido e expô-los ao mundo. Este seria, de facto, um plano infalível. Mas para o levar a bom termo, ela terá de ser totalmente imune aos encantos de um duque devasso… e encantador.

Depois de Uma Reputação Perigosa e Alto, Moreno & ProvocadorNobre & Poderoso vem completar a série Os Libertinos, uma trilogia plena de intriga e paixão.

Opinião: Há muitos anos que não lia nada desta autora. Gostei muito de dois dos seus livros, e depois cheguei a odiar vários outros. Desisti. Vendi os livros e, se não fosse o Kobo, nunca mais haveria de lê-la. Só traduzi dois livros na vida, mas começo a ler as traduções à luz daquilo que aprendi com as minhas. Em suma, a tradução está muito má no início, tive de reler algumas frases, houve desacordo de tempos verbais e uma organização frásica que embrulhava um bocado o sentido das palavras. Parece-me que às vezes complica-se para tentar dar um ar mais erudito aos romances históricos, mas neste género só procuramos experiências sem espinhas. Com o evoluir da história, a narrativa tornou-se mais fluida, cheguei a ler frases bem bonitas. Às vezes até franzia o sobrolho e perguntava-me mas isto é Madeline Hunter? Diria que é ela em ótima forma, porque houve algumas observações simples sobre a vida e a natureza, e também momentos de ternura entre as personagens principais, que muitas vezes não têm lugar neste tipo de livro porque o que se procura é sempre conflito e emoções fortes.

Neste livro não há desrespeito, mal-entendidos nem discussões entre as personagens principais. Gostei muito disso, porque odeio enredos assentes em mal-entendidos, em má comunicação e em assunções absurdas. Acho que o amor, para ser credível, tem de envolver respeito, e por isso achei muito bonito o modo como a relação dos dois evolui. É um amor construído - adoro essa abordagem do amor construído, e torço bastante o nariz a amores à primeira vista. Só não adorei um pequeno pormenor do final, em que, por não haver conflito entre as personagens principais, a autora inventa um ali meio à pressa para os precipitar para a conclusão final de que não podem viver um sem o outro.

Enfim, era o que precisava para passar o tempo na cama com o covid e o oxímetro.

Classificação: 4/5****

#176 HUNTER, Madeline, O Protector

Sinopse: Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos. 

Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher! 
Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado... e o único que Morvan não consegue arrebatar.


Opinião: Neste livro temos duaspersonagens de carácter marcado: Morvan e Anna de Léon. São ambos fortes eindependentes, e quando a peste negra ameaça tomá-los durante a guerra, os doisficam ligados por uma situação de quase morte. O que não gostei no livro foi ofacto de o Morvan procurar constantemente cingir a liberdade da Anna, “para suaprotecção”. Esse argumento enfurece qualquer mulher com cérebro. E, tantas vezes,ela acaba por ceder!
Talvez me esteja a focardemasiado no século XXI, mas se as personagens fossem tão mente-aberta quanto aautora nos tenta fazer crer, sobre tantos outros assuntos, porque não podiamcomportar-se como duas pessoas apaixonadas, e não um “homem” e uma “mulher”,logo um homem que deve proteger a mulher e uma mulher que deve submeter-se aohomem? Entendo que estejamos a falar de um enredo medieval, mas não mo vendasob o rótulo de “grande amor”. Considero uma leitura fraca, e apenas o elementohistórico o salva de uma nota pior.

Classificação: 3***/**

LIDO (APROX.): 2011

#175 HUNTER, Madeline, Lições de Desejo

Sinopse: Se Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lorde Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua "liberdade" é ficar virtualmente ligada ao seu "herói". Pois Elliot Rothman não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios.

Opinião: É de mim ou é da Madeline Hunter? É mais provável que seja dela. Já li uma série de livros escritos por ela e nem todos são bons. “Casamento de Conveniência”, por exemplo… fez-me estremcer às vezes. “Os Pecados de Lorde Easterbrook?” Fez-me bocejar o tempo todo. E quanto a este “Lições de Desejo?” Portanto, já conhecemos a Phaedra Blair dos livros anteriores em torno da família Rothwell. A Phaedra é uma feminista que acredita no amor livre – o que significa que não quer ligar-se e abomina o casamento. O Elliot não é bem um libertino – ao menos isso, os livros dela não são só sobre desavergonhados que precisam de se redimir. Ele é um homem adequado, bem-parecido e charmoso. Mas então, desde o início… Ele está muito mais interessado nela do que ela nele. O que acho é que o que a Madeline escreveu nestas 300 páginas teria sido facilmente comprimido em 100. As personagens são apresentadas e o enredo nunca sai do mesmo. Poucas surpresas, pouca emoção. Uns quantos clichés atirados para o final. Espero que o próximo romance saia melhor, ou vou considerar que ela despejou todo o talento que tinha em “As Regras da Sedução” e “Casamento de Conveniência” que são, de longe, bem melhores.

Classificação: 2**/*****

LIDO (APROX.): 2008

#174 HUNTER, Madeline, Os Pecados de Lorde Easterbrook

Sinopse: Christian é excêntrico, enigmático, o mais famoso recluso da aristocracia inglesa. Vive isolado, não tem amigos e o seu coração nunca foi tomado por ninguém... com excepção de Leona, uma mulher determinada, exótica, belíssima. Mas isso aconteceu em Macau, naquela que parece ter sido uma outra vida. As notícias da chegada de Leona a Londres deixam-no aturdido. Christian decide então que nada o impedirá de finalmente a possuir. Não podia saber que entre as famílias de ambos pulsam segredos impossíveis de ignorar... e que o grande amor da sua vida acalenta um mortal desejo de vingança! Uma viagem no tempo até uma era marcada por escândalos, intriga e desejos secretos, no novo e sensual romance de Madeline Hunter: a história de um homem capaz de arriscar tudo pela mulher que ama... até a revelação do seu mais secreto pecado.


Opinião: Detestei este livro... Depois de tantas expectativas, de tanto dar a entender que o Christian era tão misterioso... ficou muito aquém dos irmãos Hayden e Elliot. O Hayden será sempre o meu favorito - e o Elliot e a Phaedra andei a enrolar até mais não. Agora este Christian e a Leona? Não me senti nada apegada à história, a Madeline não conseguiu cumprir aquilo para o que se propôs com todas as expectativas que nos passou através dos volumes anteriores...

Classificação: 2**/*****
LIDO (APROX.): 2010

#173 HUNTER, Madeline, Casamento de Conveniência


Sinopse: Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis.

Opinião: A história da Christiana e do David de Abyndon é das minhas favoritas da Madeline. Tudo porque a personagem principal se julga loucamente apaixonada por outro homem que não o seu futuro marido e David, apesar de cumprir uma ordem do rei ao desposá-la, não tem tempo a perder com as parvoíces dos habituais galãs, que resistem e resistem ao casamento e ao amor e a todo o resto. Neste livro conta muito o sistema hierárquico da época, sendo que a Christiana ofende o David várias vezes por ele ser um mero (mas muito rico) mercador. Gostei da intriga relacionada com as constantes guerras e espiações Inglaterra/França.

Classificação: 4,5****/*

LIDO (APROX.): 2010

#172 HUNTER, Madeline, As Regras da Sedução


Sinopse: Hayden chega sem aviso e sem ser convidado - um estranho com motivações secretas e um forte carisma. Em poucas horas, Alexia Welbourne vê a sua vida mudar irremediavelmente. A relação entre ambos é tensa, agitada e incómoda. Para Alexia, Hayden é o culpado da sua desventura: sem dote, ela perdeu qualquer esperança de algum dia se casar. Mas tudo muda quando Hayden lhe rouba a inocência num acto impulsivo de paixão. As regras da sociedade obrigam-na a casar com o homem que arruinou a sua família. O que ela desconhece é que o seu autoritário e sensual marido é movido por uma intenção oculta e carrega consigo uma pesada dívida de honra. Para a poder pagar, ele arriscará tudo... excepto a mulher, que começa a jogar segundo as suas próprias regras…

Opinião: O rigor histórico é óptimo, os cenários encantadores; a escritora é muito boa*. A Alexia e o Hayden são deliciosos! Ele é um nobre honrado, tal como o seu irmão mais velho, o Marquês de Easterbrook. A Alexia recebia o apoio dos familiares após ter sido destituída de tudo o que tinha. Hayden, que descobre a fraude levada a cabo pelo primo da Alexia, decide tomar medidas, que incluem confiscar-lhe todos os bens. Enquanto a família dela é obrigada a deixar Londres, ele oferece-lhe uma posição de acompanhante da sua tia e prima. Claro que há um desejo imperioso entre ambos, mas bem explorado no modo como ela luta entre a virtude e a capitulação. A história por detrás do noivado da Alexia com um falecido companheiro do Hayden, na marinha, também está bem desenvolvida. Recomendo a quem aprecia um bom enredo, personagens marcantes e romance.


Classificação: 4,5****/*

*Pouco depois, apercebi-me de que não há muita reinvenção, a autora limita-se a reescrever o mesmo enredo, pelo que desisti da senhora Hunter.

LIDO (APROX.): 2008

#61 HUNTER, Madeline - O Sedutor


Sinopse: Diane Albret é órfã e passou a maior parte da sua vida num colégio interno. Sem mais família, está habituada a receber apenas uma visita: Daniel St. John, o seu irresistível tutor. Ao longo do tempo, ele visitou-a sempre uma vez por ano. Mas o seu mais recente encontro reserva-lhe uma surpresa: Daniel esperava encontrar uma menina e Diane é já uma bela e carismática mulher. Ele aceita retirá-la da clausura do colégio e levá-la consigo para Londres. Porém, ambos têm planos que preferem manter em segredo. Diane está decidida a descobrir o que se passou com a sua família, que nunca chegou a conhecer. Só Daniel pode revelar o que ela tanto deseja saber, mas ele tudo fará para que o passado permaneça secreto, pois os seus efeitos representam uma ameaça fatal para a vida de ambos. Por seu lado, Daniel está subtilmente a usar a inocência da sua protegida para uma vingança que planeia há mais de uma década. Mas a crescente proximidade entre ambos ameaça dificultar-lhes os planos e, pouco a pouco, eles apercebem-se de que têm mais em comum do que julgavam. Poderá um novo amor triunfar sobre ódios antigos?

Opinião: Conheci a Madeline Hunteratravés do Regras de Seduçãoalgunsanos. Tenho ainda a primeira edição desse livro, com a respectiva protecçãoexterior, muito verde e nada a ver com o seguimento que a editora deu a estaspublicações. Apostei na autora porque sou uma romântica apaixonada por Históriae o livro prometia ambos os ingredientes. Desde esse livro não deixei de adquirire ler as obras da Hunter, mas tenho ficado com um travo amargo na boca graças alivros como Lições de Desejo e Mil Noites de Paixão, que acheidesprovidos de ambos, excepto de sexo. Nenhuma das personagens tinha qualquerconteúdo e os livros são, regra geral, maiores do que o necessário. OSedutor – lamento, uma vez mais, a escolha do título – recupera umpouco da boa Hunter. Daí que lhe dê a nota de 4, é um 4 à luz da obra da Huntere dentro dos romances do género. A História está bem cimentada, envolvesublimemente o enredo. A intriga é boa, a dado momento dei por mim impelidapara continuar a leitura e desvendar o mistério. O Daniel St. John venceu-me, éum daqueles homens atraentes, graciosos e elegantes, que carregam uma certaperturbação neles, um certo senso melancólico e misterioso que me prendeu àleitura. A Diane não é propriamente tola, embora seja ingénua frequentemente.Simpatizei com ambos e, desse modo, não me foi difícil deixar-me cativar pelahistória. Algumas das personagens surgirão noutros romances desta série e estousobretudo interessada no romance entre o Julian Hampton e a Penelope, que viráfechar esta fiada de cinco livros. O Julian pareceu-me mais comedido e maduroque o próprio St. John e, deste modo, ficarei ansiosamente atenta aos livrosque se seguirem. Faço um reparo ao facto de que o livro tem, uma vez mais, decem a cento e cinquenta páginas a mais do que o necessário. Perde-se tempo compormenores exagerados. 
Classificação: 4****

#26 HUNTER, Madeline - Mil Noites de Paixão

Sinopse: Eles não têm absolutamente nada em comum. LadyReyna é uma mulher virtuosa e erudita, que preferia morrer a quebrar umapromessa ou voto. Ian de Guilford é um sensual  mercenário, umcavaleiro errante cujo temperamento fogoso lhe valeu a alcunha de Senhor as Mil Noites. Ela não conhecia a sua fama quando, fazendo-se passarpor cortesã, transpôs as linhas inimigas com um plano desesperado para salvar oseu povo. Agora está frente a  frente com o guerreiro a cujos encantos,diz-se, é impossível resistir, Reyna percebe-se que subestimou o inimigo. Eleestá decidido a tudo para subjugar a sua virtude. A bem do seu povo, ela nãopode ceder... e a sua audácia leva-a a fazer algo com que nunca sonhou: pôr emjogo o seu coração.


Opinião: Este livro foitão confuso, tão rebuscado, tão desinteressante que fui obrigada a ler mais de300 páginas, para me obrigar a compensar-me pelo investimento nele, e alargá-lo a cerca de 30 páginas do fim. Interesse? Nenhum. A história (nãoé de estranhar, não tem nada a ver com o que a sinopse promete) anda em tornode Ian de Guilford, uma espécie de mercenário detestável, inesperadamentehonrado e piedoso. Nada de estranho aqui.  simultaneamente Reyna não temvoto algum de castidade, tem sim um segredo tolo mas não se iludam, ela só sedá ao trabalho de o repetir uma vez. O segredo dela era quasetransparente. Depois o livro cai numa espiral de tentativas de fuga dela,e ele recupera-a. Depois ele vai combater e ordena-a que fique na torre. Elafoge. Ele tem de ir resgatá-la. É absolutamente ridícula toda a história.É maçadora, sem interesse algum. A Reyna é uma idiota e o Ian é um tolo porandar embeiçado por ela. Ainda para mais surgem a Christiana e o David, doCasamento de Conveniência, e são as únicas personagens toleráveis, porquedepois também surge Morvan, a dar ordens à mulher, Anna de Léon, e a Anna,sempre a desobedecer-lhe e a meter-se em situações estúpidas.

Deixem-me apenas esclarecer que, neste momento,tenho sete livros da Hunter. Comprei-os todos porque amei o primeiro que li, As Regrasda Sedução, que falava na queda financeira de uma família e neste senhor,um cavalheiro, perto dosoutros que vão surgindo nos livros dela, que é o Hayden. Esse teve corpo, daípor diante... Oh God, terei que desistir dos romances ditos românticos? Asubstância perdeu-se.

A Hunter vai de mal a pior...esperava mais da Asa.

Classificação: 1*