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Castelos de Letras

Em torno das minhas leituras!

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Em torno das minhas leituras!

#281 QUINN, Julia, O Que Acontece em Londres

Opinião: 3,5

Ai, esta minha capacidade de me iludir...
Li Dez coisas que eu amo em você há uns dias, li de um fôlego e adorei. Há alguns anos (creio eu) que não lia nada deste género e gostei muito do tom light, das risadas e do romance. Porém, neste caso, e tão colado ao anterior, senti que era mais do mesmo. Começou morno, aqueceu um pouco quando as personagens principais se conheceram, ficou melhor quando surgiu um russo com um guarda-costas muito engraçados, e descambou novamente para o fim. Saiu bastante dos eixos, meteu rapto e tiros, e quando se lançam assim tão alto eu tendo a não gostar muito deles, até porque o perigo é geralmente injustificado para tanta acção.

Se não o tivesse lido tão colado ao anterior, teria gostado mais. Penso que precise de mais uns anos de pausa até ler o próximo... Isto se não me vir horrivelmente aborrecida e voltar a pegar num... As gargalhadas estão sempre garantidas.

 

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Sinopse: Quando Olivia Bevelstoke ouve o boato de que Harry Valentine, seu novo vizinho, matou a própria noiva, não acredita nisso nem por um segundo.


Ainda assim, só por via das dúvidas, decide espioná-lo. Arruma um lugar perto da janela do quarto, se esconde atrás da cortina e passa a observá-lo. Logo descobre um homem muito intrigante, que definitivamente está tramando algo.

Sir Harry Valentine trabalha para o gabinete mais sem graça do Departamento de Guerra inglês, traduzindo documentos vitais para a segurança nacional. Apesar de não atuar como espião, passou por todo o treinamento para ser um. Por isso, percebe imediatamente que sua linda vizinha está seguindo seus passos pela janela.

Assim que chega à conclusão de que ela é apenas uma debutante bisbilhoteira, Harry descobre que a jovem está sendo cortejada por um príncipe estrangeiro suspeito de conspirar contra a Inglaterra.

Agora ele precisa espioná-la oficialmente, e logo fica claro que a maior risco que Olivia representa é fazê-lo se apaixonar...

Classificação: 3***/**

#279 QUINN, Julia, Dez Coisas que Eu Amo em Você

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Custa-me bastante ler em português do Brasil, mas esta saga de ler um primeiro livro na íntegra no e-reader levou-me a esta edição da Arqueiro, da Julia Quinn. Confesso que até foi uma leitura bastante agradável. Comecei a lê-lo com algum cansaço por volta das 2h da manhã e por volta das 4h30 pousei-o, terminado. Ah, como me ri!

Opinião: Ontem apeteceu-me ler algo ao estilo Bridgerton, e e-reader para que te quero! Às quatro da manhã tinha terminado a leitura.

Julia Quinn domina, além dos ingredientes base para este tipo de história, o humor. É o humor que me mantém pregada às páginas, e que me faz acreditar na química entre as personagens. E que química!

Sebastian Grey regressou da Guerra Peninsular com alguns traumas, nomeadamente insónias. Sem outra perspetiva de futuro que não herdar o condado de um tio asqueroso, acaba por expiar os seus fantasmas e conseguir os seus rendimentos da escrita.

Numa noite, sentado num cobertor no bosque, uma jovem muito desgostosa com o seu casamento arranjado tropeça no sonhador Grey, e puff há borboletas e foguetes.

É aqui que a autora espalha magia como ninguém... já li tantos livros do género, mas ainda assim consegue introduzir novos ingredientes, emprestar espontaneidade às personagens e pôr-me a rir e a torcer pelo casalinho principal quase do princípio ao fim.

Apaixonei-me pelo Mr. Grey, pelo seu jeito teatral e cavalheiresco, mas também pelo modo como a autora permitiu que vissemos os sentimentos a nascer nele. Annabel Winslow também é uma boa personagem, mas acaba por não ser tão rica quanto o Mr. Grey. (A autora faz questão que nos apaixonemos pelos seus heróis).

Para terminar, gostei muito de uma coisa: por uma vez, o estatuto social não importou. Quer dizer, importou, mas para toda a gente menos para o casal principal. Por uma vez, saímos da aristocracia e entramos nos burgueses, que eram obrigados a ter ideias para se sustentar.

Belo! Divertido! Impulsivo!...
...Não posso fazer isto todas as noites.

Sinopse: Annabel Winslow está em uma grande enrascada. Ela acabou de chegar a Londres para participar de sua primeira temporada e já chamou a atenção do conde de Newbury, que está atrás de uma mulher que lhe garanta um herdeiro.
Com seus quadris largos, Annabel parece especialmente fértil, o que faz dela a candidata ideal. O problema é que o conde tem no mínimo 75 anos e ainda por cima é um grosseirão inveterado.
Certamente ela não tem nenhuma vontade de se casar com ele, mas sente que não tem escolha. Seu pai morreu há pouco tempo e deixou a família inteira, incluindo os sete irmãos e a mãe de Annabel, praticamente na miséria.
Então, durante uma festa, ela conhece Sebastian Grey, o charmoso sobrinho do conde. E de repente se vê cortejada não apenas pelo velho assanhado, mas também pelo irresistível e misterioso jovem.

Agora ela precisa decidir entre se casar com um homem que acha repugnante, e com isso garantir o futuro de sua família, e seguir o próprio coração, dando a si mesma a chance de um final feliz.

#211 QUINN, Julia, O Casamento Inventado

Opinião: Há sempre algo de irresistível que me leva a comprar os livros da Julia Quinn. Acho que vem de 2012, quando comecei a ler a série Bridgerton com o primeiro volume Crónica de Paixões e Caprichos. Li a série de enfiada, conforme os livros iam saindo. Deixei-me envolver pela família barulhenta e divertida, e pela ternura dos afetos entre eles. Volvidos 7 anos, talvez não sejam os livros da Julia Quinn que mudaram, mas eu.

Estamos no final do século XVIII e a revolução Americana ainda não está decidida. Os britânicos batiam-se por manter o precioso território ultramarino. A saga da familia Rokesby começou com A Indomável Miss Bridgerton, sendo que Billie Bridgerton estaria de casamento apalavrado com o vizinho, Edward, mas acaba por se apaixonar é pelo irmão dele, George. Edward estava longe, a combater pelo Império Britânico no Novo Mundo, e estava, inclusive, desaparecido em combate.
Neste segundo volume da série, Edward Rokesby acorda num hospital de campanha em Nova Iorque após uma aparente missão falhada no Connecticut, e sofre de amnésia quanto aos últimos meses da sua vida. A irmã do seu melhor amigo e companheiro de combate, Cecilia Hartcourt, desembarca na outrora Nova Amesterdão para procurar o irmão, e acaba à cabeceira de Edward enquanto ele recupera. Uma vez que a época não permitia uma convivência tão próxima entre uma mulher e um homem fora do seu círculo familiar, Cecilia mente e diz ser casada com Rokesby.
Pronto. É uma premissa já muito vista. Deve haver pelo menos uns cinco romances destas autoras referência em torno disto. Matou o livro para mim, porque o pontapé de saída é esse cliché gigantesco. Acho que não há um motivo no mundo para uma pessoa mentir a outra, muito menos para a "manter por perto".
De qualquer modo, as referências históricas aos conflitos, a Nova Amesterdão, aos holandeses e às suas spekulaas, aos jornais que precisavam de ser passados a ferro para a tinta se fixar, etc., foram-me interessantes, mas não aqueceram um livro que senti como ameno.
É fofinho, mas não passa disso.
Comfort literature.

Sinopse: Enquanto dormias...
Órfã e com o irmão ferido nos campos de batalha da América, Cecilia Harcourt vê-se perante duas opções aterradoras: ir viver com uma tia solteirona ou casar com um primo maquiavélico. A jovem escolhe a opção... três: atravessar o Atlântico e ajudar o irmão a recuperar. Mas após uma semana de buscas, Cecilia não encontra o irmão e sim o melhor amigo dele, Edward Rokesby. O galante soldado está inconsciente e a precisar desesperadamente de cuidados. Para lhe salvar a vida, Cecilia recorre a uma pequena mentira...
Eu disse a todos que era tua mulher.
Ao recuperar a consciência, Edward constata que não recorda nada dos últimos três meses. Mas... decerto que se recordaria de ter casado... ou não? Mas se todos dizem que assim é… 
Se ao menos fosse verdade...
A mentira que Cecilia contou pode pôr em risco todo o seu futuro, mas ela fê-lo por amor... pois quanto mais tempo passa com o jovem, mais intensos (e verdadeiros!) são os sentimentos que nutre por ele. E quando a verdade vier ao de cima, quem sabe o que irá acontecer? O próprio Edward poderá ter também algumas surpresas por revelar...

Classificação: 2**/***

#200 QUINN, Julia, A Indomável Miss Bridgerton

Sinopse: Por vezes, o amor surge nos lugares mais inesperados…

Não é o caso, desta vez.

Todos esperam que Billie Bridgerton se case com um dos irmãos Rokesby. As famílias são vizinhas desde sempre, e Edward e Andrew os eternos companheiros de brincadeiras de Billie. Tanto um como o outro dariam um excelente marido. Por vezes, apaixonamo-nos pela pessoa que seria perfeita para nós... Outras vezes, não.

Há apenas um Rokesby que Billie não tolera de forma alguma: George. Pode ser o mais velho, e o herdeiro do título, mas é arrogante e irritante. Ainda por cima, o ódio é mútuo, algo que lhe convém na perfeição. Mas, por vezes, o Destino tem um sentido de humor perverso...

Pois quando Billie e George ficarem a sós… (certamente no mais inusitado dos locais!) e os seus lábios relutantes finalmente se unirem num beijo, os dois poderão vir a descobrir que a pessoa que não suportam pode bem ser aquela sem a qual não conseguem viver. Os fãs dos Bridgerton – para os quais o fim da saga foi o fim do mundo – têm agora uma nova razão para viver. A série Rokesby – que é uma prequela às tão adoradas histórias da família mais extravagante da Regência – não só os traz de volta como conta como tudo começou…

Opinião: O que procuro num livro destes? Amor de tirar o fôlego, talvez. Originalidade. Humor. Riso. Comoção. Achei-o tépido e desinspirado, sem mencionar que se passa no período riquíssimo do pós-Revolução Americana (1779), e que é explorado de um modo bem superficial. A relação de Billie e George é enrolada, terna mas sem percalços. O único veículo incendiário do amor é o ciúme, é isso que apressa tudo. As primeiras 50 páginas são passadas num telhado, na página 200 ainda se fala do telhado. Só diálogo, diálogo, e muito pouca contemplação. Não me disse grande coisa. 

Classificação: 2,5/5*****

#181 QUINN, Julia, Um Pedacinho de Céu

Sinopse: Quemconhece Honoria Smythe-Smith sabe que, para lá das suas inúmeras qualidades, ajovem tem algumas... enfim... particularidades, nomeadamente:
1. É uma entusiástica (e péssima!) violinista
2. Fica fora de si sempre que alguém diz “Bicho”
3. NÃO está apaixonada (não está!) pelo melhor amigo do irmão
3. Sobrevivem ao pior espetáculo musical do mundo



Já Marcus Holroyd, conde de Chatteris, é o seu oposto. É umrapaz tímido e responsável, mais conhecido por:
1. Ser lamentavelmente dado a entorses do tornozelo
2. Carregar o fardo de ser um dos solteirões mais cobiçados
3. NÃO estar (de todo!) apaixonado pela irmã do melhoramigo 

Juntos...
1.São grandes amigos
2. Comem quantidades escandalosas de bolo de chocolate

Julia Quinn tem para eles planos que incluem...
1. Uma febre mortífera 
2. Momentos (muito!) embaraçosos
3. Um final desesperadamente romântico 


Opinião: Foi um livro ao estilo do Amor e Enganos, da mesma autora. É mais doce e romântico do queerótico. Em termos de sequência de acontecimentos, grande parte do livro édespendido na anunciada “febre mortífera”. Não está mal feito, o leitorimporta-se realmente com o herói em agonia. Marcus é um tipo porreiro e Honoriatem uma certa força intrínseca. Gostei sobretudo da interação entre aprotagonista e a mãe. Achei que a mãe dela poderia ter sido melhor explorada.As aparições da Lady Danbury acrescentam sempre um toque de humor ao livro. Háquímica entre os protagonistas, é uma bonita história de um amor que surge demansinho e arrebata os jovens incautos. Não é um livro que arranque suspiros,mas recorda-nos que o amor pode nascer de ajuda mútua e de afeição quasefraternal. Ao contrário daquelas histórias em que a pessoa que se almeja éalguém que parece desadequado e até nos faz mal. Em “Um Pedacinho de Céu”, duaspessoas descobrem que a outra é perfeita para si.

Classificação: 4****/*

#168 QUINN, Julia, A Caminho do Altar

Sinopse: Gregory Bridgerton procura a sua alma gémea. Acredita fervorosamente no amor verdadeiro, por isso não tem dúvidas de que saberá reconhecer a mulher da sua vida com facilidade. E, de facto, ao conhecer Hermione Watson, o jovem fica rendido. Mas, oh... que tragédia!, a estonteante Hermione está apaixonada por outro. É aí que entra Lucy Abernathy, a melhor amiga dela, sempre disposta a ajudar. Mesmo quando percebe que ela própria sucumbiu ao incurável romantismo de Gregory. Infelizmente, existe um outro “mas”... Pois Lucy está noiva, e tenciona colocar a honra acima dos seus sentimentos. Quanto a Gregory, no momento em que finalmente compreende que os desígnios do coração são mais intrincados do que pensava, já a sua amada vai a caminho do altar. Será que é demasiado tarde? "A Caminho do Altar" é o oitavo volume da deliciosa série protagonizada pela família Bridgerton.

Opinião: É um 3,5, mas não creio que chegue a 4. Penso que seja o encerrar da série Bridgerton, que me entreteu durante longas horas, ao longo de 8 livros com pelo menos 350 páginas cada. Gostaria de ter tido um vislumbre de toda a família junta, mas a autora não nos brindou com esse bombom. Não faz mal, teria sido tudo demasiado perfeito. Não deve ser fácil criar oito personagens principais masculinos e oito personagens principais femininos numa série em que os cenários e as circunstâncias pouco se alteram. Gabo-lhe isso. Porém, quando chegamos a Gregory e Lucinda, só restam os pequenos detalhes, porque as personalidades fortes já tinham todas desfilado nos outros volumes. Gregory é o quarto irmão Bridgerton (Anthony, Bennedict e Colin já encontraram a felicidade) e, dado o historial da família, está convicto de que encontrará o verdadeiro amor. Mas isso do amor é uma estrada tortuosa, e tantas vezes uma pessoa se engana a si própria porque não é capaz de ver fundo o suficiente dentro de si próprio...

Não é o pior livro da série (não me recordo do da Eloise e do da Hyacinth, pelo que considero que foram mais fracos), mas está longe das emoções proporcionadas pela Daphne e o Simon, a Penelope e o Colin, ou mesmo a Sophie e o Bennedict. Ainda assim, a escritora foi competente ao criar a intriga principal, o enredo foi denso q.b. Claro que tudo evolui à velocidade da luz - estes amores-relâmpago... Mas aqui entende-se que há um esforço para se criar a ideia de "amor construído". Ainda que só tenham passado quatro ou cinco dias desde que se conhecem...
Vou sentir falta desta família. Estes livros trazem-me alguma paz, porque dão sempre a ilusão de que os nossos sonhos se vão cumprir e que o final feliz esta aí para todos.


Classificação: 3,5***/**

#84 QUINN, Julia, Romancing Mr. Bridgerton


Classificação: 3,5***/*

Synopsis: Penelope Featherington has secretlyadored her best friend's brother for . . . well, it feels like forever. Afterhalf a lifetime of watching Colin Bridgerton from afar, she thinks she knowseverything about him, until she stumbles across his deepest secret . . . andfears she doesn't know him at all. 
ColinBridgerton is tired of being thought nothing but an empty-headed charmer, tiredof everyone's preoccupation with the notorious gossip columnist LadyWhistledown, who can't seem to publish an edition without mentioning him in thefirst paragraph. 
Butwhen Colin returns to London from a trip aboard, he discovers nothing in hislife is quite the same, especially Penelope Featherington, the girl hauntinghis dreams! 

Andwhen he discovers that Penelope has secrets of her own, this elusive bachelormust decide . . . is she his biggest threat, or his promise of a happy ending?

Opinião: O que gostei mais a respeito deste livro foi o facto de ter prestado tantaatenção ao Colin e à Penelope nos anteriores. O destino estava sempre acolocá-la a suspirar por ele e a refazer-se das ofensas que ele - não pormaldade mas por descuido - lhe incutia. A Penelope é a ovelha negra dasociedade Londrina. Neste livro está com 28 anos, é uma solteirona que deixoude se importar se sai ou não acompanhada de casa. O Colin acabou de regressarde uma viagem ao Chipre.  Como já tem trinta e três anos a mãe parece maisinclinada em dar-lhe uma trégua.

É neste contexto que ele a Penelope começam a aproximar-se. Ele sente-se emdívida para com ela devido às grosserias que cometeu ao longo dos doze anos emque ela o admirou secretamente. O “amor” não foi apressado, nem a afeição doColin foi justificada por uma mudança drástica da parte da Penelope (do géneroemagrecer ou passar a vestir-se melhor). É ele que admite que muda e que lhe vêqualidades que só agora é capaz de valorizar. A Penelope havia desistido porcompleto. É interessante vê-la revelar-se aos poucos, agora que é assumidamentesolteirona e não tem nada a perder, e também agora que já não tem ilusõesromânticas quanto ao Colin. Finalmente é livre de abrir a boca e dizer o quelhe vai na cabeça. Acabamos por descobrir que parte do seu espírito menossubmisso já lá estava.
Este é o livro da série em que depositei mais esperanças. Talvez porque oColin tivesse tanto que se desculpar para com a Penelope... e como ia um homemtão popular e divertido encontrar algum estímulo numa mosca morta como aPenelope???
Neste livro também descobrimos, finalmente, quem é Lady Whistledown. Nãofaço ideia se continuará a fazer comentários argutos nos próximos livros,porque desmascarada ser-lhe-á mais difícil criticar os vestidos das senhoras.
Não sei... penso que as histórias do Simon e da Daphne, do Benedict e daSophie, foram bem mais bonitas. Talvez a Julia tenha posto mais alma nelas.Talvez as minhas expectativas estivessem demasiado altas.

English version: What I liked the most about this book was the fact that I paid a lot ofattention to Colin and Penelope in the other volumes. Fate was always makingher long for him as well as she'd get back on her feet from his last offense -not that he meant it, but he was way too clumsy to avoid it. Penelope is theblack sheep of London's society. In this book she's 28, an old maid who juststop worrying about leaving home without a chaperone for a walk. Colin just gothome from a trip to Cyprus. Since he's already 33, his mother finally gives hima break from the "bride's hunt".
This is thecontext in which the two of them start spending more time together. He feels heowes her an apology due to the ruthless way he've been threating her at times,during the last twelve years in which she loved him secretly. Love was notrushed and Colin's affection was not justified by a drastic change inPenelope's way (like losing weight or dressing up better). It's him who admitshe has changed and who admits he's now able to see her qualities as he wasn'tbefore. Penelope gave up completely. It is interesting to see her revealherself; she's unassumingly a maid and she has nothing to lose, she has evenput aside her romantic illusions towards Colin. She's now free to open hermouth to whatever she intends to say. We end up finding out that there isn'tmuch bondage on her true spirit.
This is the bookfrom these series that I've put more expectations on. Maybe because Colin hadto make it up to Penelope for all the times his comments hurt her. And howwould such a popular and funny man ever find amusement in a wallflower likePenelope???
In this bookyou'll also find who is Lady Whistledown - finally! I have no idea if, from nowon, she'll continue criticizing the ladies gowns on balls.
I don't know Ijust... I think Simon and Daphne, Benedict and Sophie... their stories whereprettier. Maybe Quinn put more soul into them. Or maybe my expectations wereway too high.

#83 QUINN, Julia, Amor & Enganos

Classificação: 4,5****/*

Sinopse: Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophie não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite. Desde essa noite mágica, também Benedict se rendeu à paixão. O jovem ficou até imune aos encantos das outras mulheres, exceção feita... talvez... aos de uma certa criada, que ele galantemente salva de uma situação desagradável. Benedict tinha jurado tudo fazer para encontrar e casar com a misteriosa donzela do baile, mas esta criada arrebatadora fá-lo vacilar. Ele está perante a decisão mais importante da sua vida. Tem de escolher entre a realidade e o sonho, entre o que os seus olhos veem  e o que o seu coração sente. Ou talvez não...

Opinião: O que guardosempre dos livros da Julia Quinn são as gargalhadas. As situações caricatas e oaperto no peito quando as personagens finalmente metem o humor de lado para seabrirem perante as outras.
Gostei muito deste livro.Lembra-me a versão da Renee Olstead do “When I fall in love”. É um livroromântico – o mais romântico que li em anos – sonhador, doce e angustiante emdiversas partes. Adorei a Sophie, apaixonei-me pelo Benedict à terceira página,adorei a condução da história deles.
O Benedict é o segundo dosirmãos Bridgerton, com uma mãe que dedica todos os seus recursos à “caça aocônjuge” para os filhos. Neste livro também ela revelou outra faceta sua ao dara entender que foi uma mulher muito feliz com o marido e que, por isso, desejafelicidade sentimental aos filhos acima de tudo. Quanto a Sophie, é uma filhabastarda de conde, maltratada pela Madrasta.
A Cinderela… Bom, nem seibem que diga da Cinderela. Em pequena alugava o filme todos os fins-de-semana.Pais e irmãos mais do que saturados daquela criatura submissa. Este livrocomeçou como se estivesse perante a história da Cinderella, com uma Sophie maltradae dócil. Entretanto revelou-se de carácter forte e batalhador, sem os arrufosidióticos de personagens como a Pegeen (Patricia Cabot). Benedict é um artista,um romântico. Todo ele padrões morais e respeitabilidade. Adorei deslindar o modocomo ele se debatia entre a misteriosa mulher que conhecera num baile – e quese eclipsara – e a criada que vivia sob o tecto das suas irmãs.
Suspirei, ri àsgargalhadas, apaixonei-me pelo Benedict, quis torcer o pescoço à madrasta(Araminta) e bater as palmas a uma das meias-irmãs (Posy). Aconselho aosromânticos! Não atribuo 5 porque faltou ali um pozinho mágico qualquer... Talvez consiga finalmente dar essa classificação à Quinn com o Colin e a Penelope.

#56 QUINN, Julia - Peripécias do Coração


Sinopse:A sensata Kate Sheffield está decidida a encontrar para a sua meia-irmã Edwinaum marido de reputação impecável. Mal ela sabe que o visconde AnthonyBridgerton já traçou um plano... que inclui a belíssima jovem! E ele não estáhabituado a ser contrariado... Embora Anthony seja o solteirão mais cobiçado datemporada, a sua reputação de mulherengo perturba Kate. Ela terá de agirrapidamente, pois Edwina vê com muito bons olhos os avanços do visconde. MasEdwina fez uma promessa que não está disposta a quebrar: nunca casará sem abênção de Kate. Cabe, pois, a Anthony convencer aquela que (espera) será a suafutura cunhada. Ele é um homem determinado e seguro de si... e não contavaencontrar uma adversária à sua altura. Frente a frente, Kate e Anthony apercebem-sede que têm mais em comum do que imaginaram. Mas o que os une ameaça separá-lospara sempre

Opinião:A Julia Quinn já tinha conquistado um lugar no meu coração com o Crónica de Paixões e Caprichos. Acontece que, em certa medida, o ritmo é o mesmo. Aspersonagens são adoráveis – a seu modo únicas –, mas o enredo pareceu-me um poucosemelhante ao anterior. E com isto digo um homem atormentado por motivosligados ao pai a deixar que isso se interponha, à semelhança do romanceanterior da série, entre si e a felicidade ao lado da mulher que ama.
AKate é, de facto, sensata, mas a relação dela e da Edwina peca um pouco –talvez por ser tão apregoada na sinopse. Há raros momentos entre as duas e nãochega a existir de facto um conflito relacionado com o Anthony. A modos que oamor dos dois não tem grandes obstáculos se não eles mesmos, porque as mães e asociedade em geral estão de acordo. A própria Edwina acaba por serconvenientemente emparelhada com outro senhor… Enfim, estou a falar demais?
Nãoatribuo 5 porque esse lugar, nos romances históricos, continua a estarreservado para as minhas meninas do costume – Sherry Thomas, Laura Lee Guhrke eLisa Kleypas com as Wallflowers (apropósito, o segundo livro sai agora em Outubro! Título vergonhosamentelamentável, assim como o primeiro, porque a série tem tão mais classe do que osmesmos sugerem!). Atribuo 4 porque, a partir do meio, a leitura tornou-secompulsiva, fácil de absorver, nada aborrecida. Ri-me muitas vezes, gosteibastante do Anthony e acho-o, assim como à Kate, muito humanos. E os irmãosBridgerton são uma risada que só…! Continuo ansiosamente à espera do enlace doColin e da Penelope no quarto volume…

Classificação: 4

#41 - QUINN, Julia - Crónica de Paixões e Caprichos

Sinopse: As mães casamenteiras da alta sociedade londrina estão ao rubro: Simon Basset, o atraente (e solteiro!) duque de Hastings, está de volta a Inglaterra. O jovem aristocrata mal sabe o que o espera pois a perseguição das enérgicas senhoras é implacável. Mas Simon não pretende abdicar da sua liberdade tão cedo… Igualmente atormentada pela pressão social, a adorável Daphne Bridgerton sonha ainda com um casamento de amor, embora a sua espera por um príncipe encantado comece já a ser alvo de mexericos. Juntos, os jovens decidem fingir um noivado, o que garantirá paz e sossego a Simon e fará de Daphne a mais cobiçada jovem da temporada. Mas, entre salões de baile e passeios ao luar, a paixão entre ambos rapidamente deixa de ser ficção para se tornar bem real. E embora Daphne comece a pensar em alterar ligeiramente os seus planos iniciais, Simon debate-se com um segredo que pode ser fatal…

Opinião: Uma vez que eu já li tantos romances históricos (isto é, houve umaaltura - chamada faculdade, boa vida! - em que diariamente baixava um livro esó dormia quando acabasse de o ler, em pt-br, em pt, em inglês) parece que jánem sei distingui-los. Pareceu-me que já o tinha lido devido a alguns momentosque tiveram lugar. O livro é tantas coisas... Hilariante, é  o mais óbvio,mas também tem uma história bem elaborada, tem momentos em que me deixouangustiada, tem uma profundidade humana muito bem vinda nesta espécie de obra etem um casal de protagonistas que, ao contrário de tantos livros do género,conseguem manter algum decoro até serem livres de se enrolar. Adorei a Daphne,era muito directa, muito sensata, muito amiga de rir, e arrasta o Simon paraisso: para a leveza de espírito e para as gargalhadas. Eu já não sabia se davagargalhadas à noite porque achava graça às parvoíces deles ou porque estavamperdidos de riso. É um livro muito bem disposto, com a dose certa de romancee de discussão - e o que dizer dos três irmãos da Daphne? Anthony, Benedict eColin, sempre em cima do acontecimento e sempre prontos a exigir explicações aoSimon... ou ainda o que dizer da Violet, mãe dos irmãos, sempre em cima dosrapazes?
Dentro dogénero, hesitei muito entre 4 e 5 estrelas, porque, para mim, 5 estrelas semhesitação é O Casamento do Ano (Laura Lee Guhrke), Desejo Subtil (LisaKleypas), o Um Amor Quase Perfeito e o Promessas de Amor, da Sherry Thomas.Estou ansiosamente à espera do próximo da Quinn.

Classificação: 4,5****/*