Opinião: A grande protagonista da tetralogia de Elena Ferrante é Nápoles. Nápoles e a sua microsociedade, o intrincado das suas ruas, os jogos de poder entre as personagens. A par de Nápoles, a história do século XX, aqui representada numa Itália que se debate entre os saudosistas do fascismo e a novidade do comunismo de rua, ativo e revindicativo, é o outro grande protagonista desta saga.
O fio condutor continua a ser a amizade de Raffaela e Elena, a primeira ficou no bairro, a segunda bateu as asas, experimentou um breve instante de reconhecimento pelos muitos anos de estudo e pelo livro publicado, e vive em Florença. A primeira separada, a segunda casada. A primeira com um filho crescido, a segunda a experimentar a maternidade. Como se a vida corresse mais depressa, mais intensa e impiedosa, para quem fica para trás. Como se Lila, de alguma forma, abrisse sempre o caminho, estivesse sempre mais adiante, soubesse mais da vida, e Elena simplesmente a seguisse, procurando, a todo o instante, validar a sua própria experiência à sombra da que foi de Lila.
As duas são cativantes mas, para mim, o romance ganha fôlego sempre que temos um vislumbre da vida e da mente de Lila. Para mim, a anti-heroína mais fascinante da literatura recente. É admirável que a autora tenha cimentado a inteligência e as capacidades destas duas mulheres para as conduzir por um século conturbado, com grandes mudanças, em que a mulher pela primeira vez pode usar a própria voz para fazer valer os seus direitos.
Profundamente feminista - o feminismo que considero genuíno, porque saído do suor de adversidades reais, por vezes de aspeto intransponível -, mas também realista, a história que continua a ser-nos contada chama cosntantemente o leitor a identificar-se com estas pessoas - não apenas com as mulheres principais, mas com as outras gerações também, com as suas falhas e conquistas. E, em simultâneo, não nos pede nada. Não tem pretensões de ser nada. Avançamos pelas páginas movidos pela curiosidade de saber o que é feito de fulano e beltrano, e acabamos a sentir que a nossa vida se assemelha bastante à deles e que, ao mesmo tempo, não tem nada em comum com a deles. Mas sentimos igual, ou sentiríamos igual.
Vou avançar para o quarto e último volume enquanto tenho estas personagens frescas na ideia. São muitas e todas me parecem relevantes. Não convém esquecê-las.
Sinopse: Elena e Lila, as duas amigas que os leitores já conhecem de A Amiga Genial e História do Novo Nome, tornaram-se mulheres. E isso aconteceu muito depressa.
Navegam agora ao ritmo agitado a que Elena Ferrante nos habituou, no mar alto dos anos 70, num cenário de esperança e incerteza, tensões e desafios até então impensáveis, unidas sempre com um vínculo fortíssimo, ambivalente, umas vezes subterrâneo, outras visível, com episódios violentos e reencontros que abrem perspetivas inesperadas.
Railway magnate Tom Severin is wealthy and powerful enough to satisfy any desire as soon as it arises. Anything—or anyone—is his for the asking. It should be simple to find the perfect wife—and from his first glimpse of Lady Cassandra Ravenel, he’s determined to have her. But the beautiful and quick-witted Cassandra is equally determined to marry for love—the one thing he can’t give.
Everything except her.
Severin is the most compelling and attractive man Cassandra has ever met, even if his heart is frozen. But she has no interest in living in the fast-paced world of a ruthless man who always plays to win. When a newfound enemy nearly destroys Cassandra’s reputation, Severin seizes the opportunity he’s been waiting for. As always, he gets what he wants—or does he? There’s one lesson Tom Severin has yet to learn from his new bride: never underestimate a Ravenel.
Opinion: I have this habit of listening to audiobooks while I work. The perks of working from home!
I always start these books never knowing if I have already read it before, but this one didn't ring a bell at all. I think I would've remembered Tom Severin. As for Cassandra, she isn't much different from every other "leading lady" in this kind of literature. She's gorgeous, voluptuous - she was a bit overweight, which is interesting - kind, at times naïve, etc.
There wasn't much conflict in this #6 of the series, it was more subtle than that. I particularly enjoyed the subplot regarding Tom's past, the fact that he had been abandoned in the time of the workhouses in England - brutal as they were -, as well as the detail of how Cassandra made him start reading, and they'd talk over those reads. There was this kid that Tom was always reluctant to help who reminded him of himself - since this was an audiobook, I have no clue on how to write it... Basel? - and it was nice seeing him overcome his insecurities and traumas to embrace the mission of raising a child.
It's interesting how this books always revolve around people too afraid to start families. The one depicted in Chasing Cassandra really moved me at times, and the steam was just spot on! Tom was pretty perfect, although he had all the motives in the world to be completely ruined by his upbringing.
But jeez, couldn't Kleypas pick a better name than Cassandra?
Sinopse: No momento em que Rhys vê Joan no mercado a vender as suas delicadas peças de cerâmica, sente-se enfeitiçado. Não podia imaginar que, poucos dias depois, viria a salvar a mesma jovem da tortura de um povo impiedoso, disposto a castigá-la por um crime que não cometeu. Com ternura, cuida das feridas do seu corpo e da sua alma, e vontade não lhe falta de fazer muito mais…
Joan não lhe revela que em tempos viveu uma vida mais próspera. Por força das circunstâncias, trabalha agora às ordens de um amo, mas não desistiu de vingar os crimes que arruinaram a sua família. Quando descobre que Rhys se encontrou com o seu empregador e comprou o seu contrato de aprendiza, Joan fica furiosa, mas está decidida a não sucumbir aos encantos do belo homem. O seu corpo, porém, pede o contrário…made conseguirá ela evitar ser subjugada pelo forte desejo que sente?
Opinião: Há muitos anos li outros livros que agora sei pertencer a esta série "Medieval" - [book:Casamento de Conveniência|7856911], de que gostei bastante, [book:O Protector (Medieval Series|11195030], [book:Mil Noites de Paixão (Medieval Series|13361134], de que não gostei tanto.
Volvidos tantos anos, volto a apreciar este tipo de enredo por parte da autora. Temos conspirações na corte, golpes de Estado, um ambiente muito bem criado e cheio de pormenores históricos. Li algures que a autora é Professa de História, o que me parece bastante compreensível.
Neste romance, temos outra história madura de duas personagens com substância, cujos objetivos e interesses na vida vão muito além da paixão que se desenvolve ao longo das páginas, mas chegam a ser postos em causa pela mesma. Gosto de personagens com várias camadas, complexas, que não se entregam com facilidade e que vão evoluíndo ao longo da narrativa. Destaco o tom quase poético - e espiritual - que o livro alcança quando a autora descreve a dedicação que os dois protagonistas sentem pela sua arte. Ele esculpe em pedra, ela faz figurinhas de barro / argila. Figuras religiosas às quais imprimem a humanidade possível. É a catarse que essa arte lhes oferece que é comovente e palpável - percebe-se que a autora investiu bastante na construção emocional dos protagonistas.
Joan, a Ceramista, e Rhys, o maçon, são duas personagens com uma solidez histórica muito interessante, e o romance (bem como as partes picantes) está bem desenvolvido. É positivo que se crie uma história de amor ambientada na Idade Medieval sem que a mesma grite <i> machismo</i>. Essa contemporaneidade do romance é um feito, nem sempre bem conseguido noutros volumes, inclusive da mesma autora.
Opinião: Gostei muito desta abordagem da Madeline Hunter ao romance histórico-erótico. Por fim, a donzela não é virgem, nem indefesa. Não há mal-entendidos, não há diz-que-disse, não chega sequer a haver mentiras. Transparente, com os dilemas interiores essenciais ao enredo.
Sinopse: Ives, filho de um duque, é um advogado de renome. Dedicado e imperturbável, consta que é apenas na intimidade que satisfaz os seus apetites mais insaciáveis. Quando Padua Belvoir tenta contratá-lo para defender o pai dela, é com espanto que descobre que ele já está a trabalhar no caso… mas como advogado da acusação!
Para Padua trata-se de um golpe terrível. Na sua luta para provar a inocência do pai e salvá-lo da forca, rapidamente percebe que Ives não só não a poderá ajudar, como é o seu mais temido adversário… quanto mais não seja pelo seu olhar arrasador, que a deixa tentada a ceder-lhe… tudo.
Alto, Moreno e Provocador apresenta-nos a mais um irmão prestes a sucumbir à flecha de Cupido… Trata-se de Madeline Hunter no seu melhor!
Oito anos depois de abandonar a sua terra natal, a rebelde Julie Blue decide voltar a casa.
Na pequena cidade piscatória de Almira, reencontra os mesmos preconceitos e tensões sociais, amigos, inimigos, lembranças agridoces e os destroços de uma época que nunca esqueceu.
As razões que a levaram a desistir da carreira, separar-se do marido e regressar à casa do pai com a sua filha são incertas, assim como as circunstâncias do incêndio ocorrido pouco antes da sua partida e que destruiu um bar em frente ao mar, entretanto reconstruído.
Conseguirá Julie Blue também reescrever a sua história ou irá deixar-se vencer pelas consequências dos erros cometidos?
A tão aguardada nova história da autora que apaixonou milhares de leitores.
Opinião: Uma vez mais, a Iris conseguiu criar uma personagem cheia de luz, apesar dos desgostos: a Julie Blue tem personalidade, tem garra, tem uma loucura por vezes exasperante, outras enternecedora.
Neste romance, a autora prima também pela construção de uma microsociedade espelho da nossa, ambientada numa povoação fictícia mas muito palpável: Almira.
Também se vai tornando cada vez mais evidente que o forte da Iris são as relações interpessoais, tanto a nível familiar, como as amizades e o amor entre as duas almas "fundidas" principais são muito bem conseguidos. Tornamo-nos testemunhas e mirones destas interações. A sociedade portuguesa surge muito bem captada nesta "micro-sociedade", como se houvesse uma luta de classes inerente ao crescimento, à maturação, uma espécie de libertação das nossas circunstâncias necessária à nascença, o que se sente sobretudo quanto ao João, a personagem masculina principal.
Continuarei a acompanhar a querida Íris de perto <3
Opinião: Sexy e divertido, foi um prazer traduzir este.
Sinopse: Uma comédia romântica sobre umasocialitede Hollywood que é exilada numa pequena cidade, onde bate de frente com um morador mal-humorado esexyque pensa que ela não pertence ali.
Piper Bellinger é uma dassocialitesmais influentes no meio social de Beverly Hills com uma reputação que a persegue... literalmente. Os fotógrafos andam sempre atrás dela à espera que cometa mais uma loucura e, quando se trata de Piper, não é preciso esperar muito.
Quando, numa noite regada de demasiado champanhe, organiza por impulso uma festa que rapidamente fica fora de controlo, o padrasto decide que esta é a gota de água. Tira-lhe o dinheiro e exila-a para Westport, uma cidadezinha costeira com cerca de dois mil habitantes, na esperança de incutir alguma noção de responsabilidade em Piper ao fazê-la assumir o bar deixado pelo falecido pai.
Ao chegar a Westport, conhece Brendan, um pescador corpulento e barbudo (bastante charmoso, por sinal), capitão do seu próprio barco, que está convencido de que ela não aguentará sequer uma semana num sítio que é uma antítese de tudo o que gosta e representa.
Mas Piper está decidida a provar ao padrasto e a Brendan que estão errados e que ela não é assim um peixe tão fora de água! Mesmo que, para isso, precise de cuidar de uma espelunca e morar num apartamento minúsculo...
Nesta divertidíssima e original comédia romântica, a extrovertida rainha da festa e o pescador rabugento são dois opostos que fazem de tudo para não se atrair.
Synopsys: Catalina Martín desperately needs a date to her sister’s wedding. Especially since her little white lie about her American boyfriend has spiralled out of control. Now everyone she knows—including her ex and his fiancée—will be there and eager to meet him.
She only has four weeks to find someone willing to cross the Atlantic and aid in her deception. New York to Spain is no short flight and her raucous family won’t be easy to fool.
Enter Aaron Blackford—her tall, handsome, condescending colleague—who surprisingly offers to step in. She’d rather refuse; never has there been a more aggravating, blood-boiling, and insufferable man.
But Catalina is desperate, and as the wedding draws nearer, Aaron looks like her best option. And she begins to realize he might not be as terrible in the real world as he is at the office.
My Review:
I think I discovered the formula for this novels:
1. Guy falls first 2. Girl has no idea and antagonizes him or has heard terrible things about him 3. Both are drawn into a situation that could've been easily solved if they were straightforward people 4. She finds out he is not that bad 5. He is huge and his features are echoed once and once again 6. They find out they love each other and they repeat many times that she's his and he's hers and they live happily ever after.
I read it for the steam. The rest of the time is just cringe.
Sinopse: Suspeito do assassinato do irmão, Lancelot (Lance) Hemingford, duque de Aylesbury, não vê outra solução senão o anonimato. Desgostoso, o jovem troca a vida rebelde de Londres pela quietude do campo. Mas assim que surge uma oportunidade de limpar o seu nome, ele não hesita. A única coisa que tem a fazer é propor casamento à sobrinha de um vizinho… Tarefa fácil e potencialmente interessante, pois Lance não resiste ao desafio de seduzir uma donzela relutante.
Marianne Radley, que depende do tio para sobreviver, vê-se agora encurralada. A jovem não tem outra alternativa que não a de aceitar a mão de Lance. Mas Marianne tem um plano: tenciona descobrir os segredos mais sórdidos do futuro marido e expô-los ao mundo. Este seria, de facto, um plano infalível. Mas para o levar a bom termo, ela terá de ser totalmente imune aos encantos de um duque devasso… e encantador.
Depois de Uma Reputação Perigosa e Alto, Moreno & Provocador, Nobre & Poderoso vem completar a série Os Libertinos, uma trilogia plena de intriga e paixão.
Opinião: Há muitos anos que não lia nada desta autora. Gostei muito de dois dos seus livros, e depois cheguei a odiar vários outros. Desisti. Vendi os livros e, se não fosse o Kobo, nunca mais haveria de lê-la. Só traduzi dois livros na vida, mas começo a ler as traduções à luz daquilo que aprendi com as minhas. Em suma, a tradução está muito má no início, tive de reler algumas frases, houve desacordo de tempos verbais e uma organização frásica que embrulhava um bocado o sentido das palavras. Parece-me que às vezes complica-se para tentar dar um ar mais erudito aos romances históricos, mas neste género só procuramos experiências sem espinhas. Com o evoluir da história, a narrativa tornou-se mais fluida, cheguei a ler frases bem bonitas. Às vezes até franzia o sobrolho e perguntava-me mas isto é Madeline Hunter? Diria que é ela em ótima forma, porque houve algumas observações simples sobre a vida e a natureza, e também momentos de ternura entre as personagens principais, que muitas vezes não têm lugar neste tipo de livro porque o que se procura é sempre conflito e emoções fortes.
Neste livro não há desrespeito, mal-entendidos nem discussões entre as personagens principais. Gostei muito disso, porque odeio enredos assentes em mal-entendidos, em má comunicação e em assunções absurdas. Acho que o amor, para ser credível, tem de envolver respeito, e por isso achei muito bonito o modo como a relação dos dois evolui. É um amor construído - adoro essa abordagem do amor construído, e torço bastante o nariz a amores à primeira vista. Só não adorei um pequeno pormenor do final, em que, por não haver conflito entre as personagens principais, a autora inventa um ali meio à pressa para os precipitar para a conclusão final de que não podem viver um sem o outro.
Enfim, era o que precisava para passar o tempo na cama com o covid e o oxímetro.
Sinopse:As noites brancas são as do início do verão que se observam em latitudes como as de São Petersburgo e em que quase não escurece. São noites que não se distinguem dos dias, uma espécie de sonhos a imitar a vida.
Foi por isso que Dostoievski usou como subtítulo desta sua obra «Recordações de Um Sonhador». Talvez não tivesse sido possível a Dostoievski imaginar um narrador como o de Noites Brancas se não tivesse lido as obras de Dickens, Balzac e Eugène Sue. É uma narrativa na linha de outras obras do autor como Crime e Castigo, O Adolescente e Humilhados e Ofendidos.
O sonhador de Noites Brancas acaba por se perder da vida real, por se afastar do que interessa aos outros, mergulhando na tragédia solitária, como sucede a outras personagens de Dostoievski.
Opinião: As noites brancas são as do início do verão que se observam em latitudes como as de São Petersburgo e em que quase não escurece. São noites que não se distinguem dos dias, uma espécie de sonhos a imitar a vida.
Foi por isso que Dostoievski usou como subtítulo desta sua obra «Recordações de Um Sonhador». Talvez não tivesse sido possível a Dostoievski imaginar um narrador como o de Noites Brancas se não tivesse lido as obras de Dickens, Balzac e Eugène Sue. É uma narrativa na linha de outras obras do autor como Crime e Castigo, O Adolescente e Humilhados e Ofendidos.
O sonhador de Noites Brancas acaba por se perder da vida real, por se afastar do que interessa aos outros, mergulhando na tragédia solitária, como sucede a outras personagens de Dostoievski.
Opinião: E sei que identificarmo-nos com uma história não é requisito para que ela nos toque. Mas foi o identificar-me tanto com a Anne e com as pessoas ao seu redor que me vez adorar este livro, e metê-lo na minha prateleira de favoritos.
Tenho muita resistência a ver séries, mas vi Anne with an E e terminei a desejar que houvesse mais. Três temporadas é pouco para uma história tão bonita e cheia de princípios. De início, Anne é uma menina muito irritante, faladora e com grande tendência a meter-se em problemas. Aos poucos, vai-nos conquistando.
É muito simples. Em 1908 Lucy Maud Montgomery publicou o primeiro de vários livros centrados na personagem de Anne Shirley, uma órfã com uma imaginação prodigiosa que está sempre no centro de algum sarilho. Os valores que o livro aborda são nobres e intemporais: família, amigos, estudos, pobreza, velhice, religião, lealdade. De todas as pessoas que Anne conquista, Marilla é a que me conquistou. Lembra-me muito a minha avó e aquela rabugice de pessoa que se preocupa connosco, mas que ao mesmo tempo receia mostrar-nos demasiado afeto por medo de nos "estragar". Há muito humor na sua rezinguice:
"– Anne, falaste durante dez minutos exatos – disse Marilla. – Agora, só por curiosidade, vejamos se consegues ficar calada a mesma quantidade de tempo.
Há momentos de grande ligação com a natureza, de grande espiritualidade. As imaginações mirabolantes de Anne são hilariantes, as questões que ela vai colocando ao mundo que a rodeia são pertinentes, e o modo como a autora descreveu o seu coming of age é ternurento. Diria que é dos - se não o melhor livro - que aborda este tema do crescimento. E o da família. E o do envelhecimento. E, em grande medida, da hipocrisia social. Green Gables torna-se a casa de todos nós durante estas páginas, torna-se um sítio idílico e palpável. Apaixonei-me por este universo e não duvido que tem capacidade de conquistar milhares de outros leitores. Não fosse este o livro de literatura canadiana mais traduzido no mundo.
Lido em inglês na edição de 1905, traduzido por mim do original