#61 HUNTER, Madeline - O Sedutor
Sinopse: Diane Albret é órfã e passou a maior parte da sua vida num colégio interno. Sem mais família, está habituada a receber apenas uma visita: Daniel St. John, o seu irresistível tutor. Ao longo do tempo, ele visitou-a sempre uma vez por ano. Mas o seu mais recente encontro reserva-lhe uma surpresa: Daniel esperava encontrar uma menina e Diane é já uma bela e carismática mulher. Ele aceita retirá-la da clausura do colégio e levá-la consigo para Londres. Porém, ambos têm planos que preferem manter em segredo. Diane está decidida a descobrir o que se passou com a sua família, que nunca chegou a conhecer. Só Daniel pode revelar o que ela tanto deseja saber, mas ele tudo fará para que o passado permaneça secreto, pois os seus efeitos representam uma ameaça fatal para a vida de ambos. Por seu lado, Daniel está subtilmente a usar a inocência da sua protegida para uma vingança que planeia há mais de uma década. Mas a crescente proximidade entre ambos ameaça dificultar-lhes os planos e, pouco a pouco, eles apercebem-se de que têm mais em comum do que julgavam. Poderá um novo amor triunfar sobre ódios antigos?
Opinião: Conheci a Madeline Hunteratravés do Regras de Sedução há algunsanos. Tenho ainda a primeira edição desse livro, com a respectiva protecçãoexterior, muito verde e nada a ver com o seguimento que a editora deu a estaspublicações. Apostei na autora porque sou uma romântica apaixonada por Históriae o livro prometia ambos os ingredientes. Desde esse livro não deixei de adquirire ler as obras da Hunter, mas tenho ficado com um travo amargo na boca graças alivros como Lições de Desejo e Mil Noites de Paixão, que acheidesprovidos de ambos, excepto de sexo. Nenhuma das personagens tinha qualquerconteúdo e os livros são, regra geral, maiores do que o necessário. OSedutor – lamento, uma vez mais, a escolha do título – recupera umpouco da boa Hunter. Daí que lhe dê a nota de 4, é um 4 à luz da obra da Huntere dentro dos romances do género. A História está bem cimentada, envolvesublimemente o enredo. A intriga é boa, a dado momento dei por mim impelidapara continuar a leitura e desvendar o mistério. O Daniel St. John venceu-me, éum daqueles homens atraentes, graciosos e elegantes, que carregam uma certaperturbação neles, um certo senso melancólico e misterioso que me prendeu àleitura. A Diane não é propriamente tola, embora seja ingénua frequentemente.Simpatizei com ambos e, desse modo, não me foi difícil deixar-me cativar pelahistória. Algumas das personagens surgirão noutros romances desta série e estousobretudo interessada no romance entre o Julian Hampton e a Penelope, que viráfechar esta fiada de cinco livros. O Julian pareceu-me mais comedido e maduroque o próprio St. John e, deste modo, ficarei ansiosamente atenta aos livrosque se seguirem. Faço um reparo ao facto de que o livro tem, uma vez mais, decem a cento e cinquenta páginas a mais do que o necessário. Perde-se tempo compormenores exagerados.
Classificação: 4****