Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Castelos de Letras

Em torno das minhas leituras!

Castelos de Letras

Em torno das minhas leituras!

#3 Para Roma com Amor



Título oficial: To Rome WithLove @ 2012
Realizador:Woody Allen
Actores principais: AlecBaldwin, Woody Allen, Penelope Cruz, Ellen Page, Roberto Benigni, JesseEisenberg
ClassificaçãoIMDb: 6,4
Minha classificação: 6

Sinopse: Asvidas de alguns turistas e residentes em Roma e os seus romances, aventuras eperipécias.





Opinião:Nunca fui grande fã de Woody Allen. O meu filme favorito dele nunca foiultrapassado: Match Point. A aura doJonathan Rhys-Meyers conquistou-me esse apreço. Também gostei do Cassandra’s Dream, mas uma vez maispode dever-se ao Colin Farrell. Onde andou a Scarlett Johansson nesta produção?Não que eu sinta falta dela neste filme (ou em algum filme) mas estranhei,havia ali um ou outro papel que podiam ter-lhe pertencido.
ORoberto Benigni (A Vida é Bela) estáóptimo como sempre, bem como todos os autores romanos, que conferiram algumaautenticidade ao filme. Foi para mim um regalo observá-los, ouvi-los, ver comose vestem, o que comem, como se exprimem e barafustam.
Estareiem Roma em Junho e foi por Roma que procurei no filme. Vi-a e ela brilhou muitomais do que qualquer foco da história, isto porque, por ex., no Vicky Christina Barcelona nem tão poucome recordo de Barcelona. A cidade não foi uma personagem. Paris foi umapersonagem no Midnight in Paris.Neste último filme – talvez porque a minha atenção se centrou aí – mas a cidadefoi a grande protagonista. Roma e os romanos. Todos os outros são dispensáveis.
Háuma espécie de grilo falante – o Alec Baldwin – aos ouvidos do Jesse Eisenberg (A Rede Social). A Ellen Page(Juno) surge num papel detestável.Não que não conheça sex animals quese excitem principalmente com enrolarem-se com os namorados das amigas, masacho que já a vi demasiadas vezes com o mesmo tipo de actuação. Tive pena queela estivesse tão monótona quando tem tanto potencial.
APenelope Cruz enche a tela quando sorri, mas já a vi igual noutros tantosfilmes com esta mesma caracterização (para não dizer papel). No Nine, por exemplo. É um figurão,contudo.
OWoody Allen fez de velhopreconceituoso e inconveniente, embora com algumas certeiras que me fizeramsorrir. Para mim a cena mais marcante será aquela em que Fabio Armiliato canta ópera perante uns quantos senhores da indústria musical. Não fosse a minhaadorada Nessun Dorma (G. Puccini,Turandot) ainda faz uma cara inesquecível…
Foium filme leve – demasiado leve para WoodyAllen, superficial, pointless.
Emsuma, nada do filme perdurará por muito tempo na minha memória tãosobrecarregada excepto, talvez… Roma